sábado, 28 de maio de 2011

Mary & Max: Sometimes perfect strangers make the best friends


Essa semana fiquei um tempinho sem internet. E eu, sendo eu, não consigo ficar sem internet. Estava em casa como uma barata tonta sem saber o que fazer, então fiquei jogada no sofá por duas tardes assistindo FullMetal Alchemist dublado na TV e esperando a conexão voltar. Quando acabaram os episódios gravados na Sky, comecei a procurar por um filme para assistir e eis que este aqui estava lá prontinho, esperando para ser assistido. No começo, não botei fé, principalmente depois que vi que era uma animação, mas o filme foi me conquistando a ponto de eu me emocionar no final (o que não é novidade, porque sou uma chorona abobalhada).
Mary é uma garotinha australiana de 8 anos. Vive uma vida conturbada: o pai vive trabalhando, a mãe é alcoólatra, ela sofre bullying na escola e não tem nenhum amigo.
Max é um homem gordo de 44 anos e psicologicamente problemático que mora num apartamento dos Estados Unidos. Também não tem amigos a não ser um monte de animais que moram com ele e uma vizinha idosa que não enxerga um palmo a sua frente (o que não é uma ótima companhia, convenhamos).
Um dia, Mary estava nos Correios, lendo um catálogo e viu o nome de Max, seu endereço e tudo mais, numa das páginas. Começou a pensar como ele seria, como seriam as pessoas nos Estados Unidos, e resolveu mandar-lhe uma carta perguntando e esperando que ele concordasse em virar seu amigo.
E é assim que começa uma amizade comovente entre duas pessoas que não se conhecem.
Particularmente, me familiarizei muito com o filme, porque eu vivo me mudando (nunca vivi mais de 6 anos no mesmo lugar) e acabei construindo uma vida social pela internet. Desse modo, eu tenho muitos amigos online, e meus melhores amigos eu só vi pessoalmente cerca de três vezes na minha vida, no máximo, até hoje.
No caso dos personagens, não é pela internet, até porque na época do filme, a internet não era algo tão popular. Mesmo assim, eles desenvolvem uma amizade incrível e de certo ponto inacreditável, apoiando-se um no outro para continuar seguindo em frente com suas realidades duras e difíceis.
Não brinco quando digo que realmente me identifiquei com o filme, muito mesmo. Sei perfeitamente os sentimentos de ambos os personagens com relação um ao outro. Mary, ansiosa por um amigo de verdade, mas receosa por perdê-lo. Max, confuso com a nova amizade e receoso de nada daquilo ser real como ele gostaria, afinal, é difícil confiar numa pessoa que você não conhece pessoalmente, mas muitas vezes é a melhor (ou única) saída.
Você tem correspondentes ou amigos online? Vai se identificar com esse filme. Não tem? Você vai ficar com vontade de ter só para sentir como é esse tipo de apoio. Mas claro, cuidado! Nunca se sabe quem está do outro lado, no fim das contas.

3 comentários:

  1. Awwh que fofo *-*
    Só com sua resenha me roubou um sorrisinho bobo, imagina o filme x3

    Adorei unni ;D

    Chu~

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  2. Hi! Assim que vc tiver um banner é só me avisar que eu coloco no blog! Ok?

    Kisses! :*

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